quinta-feira, 30 de agosto de 2012

AS ODIÁVEIS E PATETICAS MUSICAS DE CAMPANHA



As pessoas comuns que vivem e trabalham em Parauapebas são assediadas diariamente por canções horríveis, sem criatividade, patéticas. Musicas de campanha, numero um dos itens ou produtos para  os meliantes políticos ou candidatos e tal,  comprarem  o eleitor incauto. São bem um retrato especial do rito de passagem que cidadãos comuns, aspirantes a políticos estão se submetendo. E vemos uma tragédia em dois atos acontecer. Por si, estão se transformando de cidadãos  repletos de boa Fe, em zumbis, como temos dito. Estão roubando direitos autorais, impondo horrores aos ouvidos de nos, pobres mortais. É um sarau de demônios, de malucos de toda estirpe, de horrores dantescos. É bem o retrato do que farao amanha, quando eleitos nossos representantes.
O partido no poder esta roubando os direitos intelectuais (?) da dupla famosa, e indiretametne estão usando  a imagem do pipoqueiro Neymar, porque as notas remetem à imagem do jovem e magrelo dançarino. Não dão o exemplo e espalham a todos os candidatos, carros e idéias desta campanha desumana. E interessante, é bem a imagem sem vergonha desta dupla que se amarram num abraço de afogados. É o mais completo descaramento de Coutinho e Bel Mesquita.

A musica da trupe do Valmir da Integral é o retrato da falsidade de sua imagem e campanha. Horror dos horrores, sua liderança ameaça ganhar as ruas, corações e mentes de uma cidade despreparada. Estaremos entregando os cordeiros a sanha dos lobos que este personagem traz consigo. Sua musica canta o restante da destruição que vamos assistir, se os dados se confirmarem em outubro próximo.

Chico das cortinas, Rui Vassourinha e os demais candidatos não merecem comentários a idiotice que suas musicas pregam aos quatro cantos da cidade.

O candidatos  a vereadores, natimortos pela própria arrogância e incapacidade de julgamento, revela a todos o caráter de sua campanha e intenções: ladrões, covardes, sem gosto ou senso estético. Suas musicas apregoam o que farão após outubro. Acabarão de destruir a cidade. É um pessoal que não pensa e  não conseguem construir o novo.
Procuramos pelo juiz eleitoral, que proibiu a propaganda na TV, destruindo a possibilidade de revelações, nivelando a campanha por cima, ao nível do PT. Porque não se proibiu os carros de som, estes indecentes e malucos veículos que tanto atrapalham o transito e nossos ouvidos? Vai entender nossas autoridades de ocasião. Sem TV não teremos uma campanha com novas possibilidades. É uma campanha encomendada.

Pelo que se desenha até este momento, o jogo será este, a manutenção do status quo. Pelo menos as crianças inocentes vão de divertir com seu puxa-puxa, de santinhos dos tresloucados e malandros candidatos a qualquer coisa que esta democracia que obriga por lei e sanções o voto, quer fazer acreditar que este é o melhor sistema. Da nojo!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

MOVIMENTO URBANO, QUESTÕES SOCIAIS E TRABALHO


Porque um protesto na portaria da VALE, para toda uma cidade em Carajás.
Falamos sempre e temos convicções que Parauapebas é uma cidade rica, que experimenta um assombroso crescimento, que tem renda de exportação maior que São Paulo, que isto e aquilo e esquecemos o essencial: os seres humanos que vivem aqui.
Não temos uma UTI preparada para hemodiálise, justo aqui, numa área de água contaminada e de fortes tendências a acidentes tendo um ambiente de risco 4 dentro de nossas fronteiras. Possuímos um sistema de transito caótico e incompetente, uma turba violenta e sem controle, um aparato de segurança assassino e autoridades complicadas, sem compromisso e enroladas. Nem as clinicas particulares conseguem atender a demanda assustadora de pacientes que as lotam, aguardando por uma consulta, mesmo pagando os caros planos de saúde exigidos por Carajás. O sistema de saúde publica não funciona, esgotou, não há médicos, e no SESP pode-se aguardar até um dia e uma noite por atendimento de urgência. Que orgulho temos desta cidade e de seus recursos de exportação ou fortemente centralizados?
Ontem sentimos na pele a importância que os acontecimentos de Carajás tem para nos. Quase esquecemos que a VALE é nossa razão de aqui estar, todos nós, queiramos ou não. É a mineradora a razão de todo e qualquer investimento, tese, sucesso ou fracasso aqui. Quando insatisfeitos com algo, por qualquer motivo, vamos parar a portaria da VALE e assim paramos a cidade inteira. Não entendemos como pessoas tão capacitadas em seus discursos e ações, possam não ter estratégias sobre o óbvio. Se quisermos parar a mina e Parauapebas, vamos parar a portaria da VALE, centro nervoso, econômico e social desta cidade.
Então, ao menos deveria se ter um plano social para evitar as aglomerações e ações nesta portaria. Não temos, nunca teve. Toda e qualquer decisão sobre nossa cidade, vamos trazer especialistas de fora para resolver. Cobram caro, quando chegam aqui, não resolvem. Não resolvem porque não conhecem perfil sociografico, história, estratificação social, relações interpessoais de aglomerados urbanos como nós somos. Temos especialistas aqui, e não são solicitados porque estas relações burras e antigas não permitem. Os grupos de poder estão perdidos porque são antigos, não querem renovar suas relações, resgatar outras. A VALE tem sido, pelo seu papel central neste processo a mais antiga, não relaciona com ninguém aqui, apenas com os grupos corruptos e de poder. Não enxerga além.
 
Nos últimos vinte anos, as lideranças sindicais são as mesmas. São sindicatos de tudo, não reservam atenção ou estudos para os diversos setores profissionais que abrigam. Um sindicato de construção civil não pode representar um soldador ou eletricista da mina de ferro. Um sindicato de metalúrgicos jamais poderia representar mineiros, se formos generalizar. Então não representam ninguém e assim, possuem carta branca para negociatas, acordos e financiamentos pessoais. A massa bruta, os peões que dão sangue, coração, saúde e vigor para fazer do Brasil o maior exportador de minérios de ferro do mundo, de fazer da VALE a maior mineradora do mundo são tratados como podres: uma policia violenta e despreparada, a prender peões por desacato a autoridade quando recusam, em suas  blits absurdas a procurar bandidos onde so tem peões a descansar e tomar um gole, e humilhação das revistas e mãos na parede, a falsos médicos que sequer tiram pressão e olham para seu paciente, mesmo recebendo por seu serviço, a hospitais sujos, com pessoal arrogante, despreparado  e furiosos, a sanha enriquecedora de empresas vitimas de licitações e cotações autoritárias. E sobretudo a ira desgraçada de políticos que sequer merecem comparações com qualquer elemento da natureza e que ficam perplexos o tempo todo, de queixo caído ante as possibilidades de fazerem algo e que preferem encher seus próprios bolsos.
Assim vemos nossa Parauapebas caminhar para o desespero. A Nova Usina pecou sim, ao deixar um problema grave ganhar as proporções de ontem. Fortes sinais e indícios que algo não ia bem  já na quinta feira dava para preocupar. O sistema de proteção social da VALE errou feio, nem sei se este monstro tem algum sistema de proteção social. Patrimonial tem, nesta cidade não temos pessoas, mas patrimônio, objetos, bens, posses. Os sindicatos nem sabiam do que estava acontecendo e certamente acreditaram que podiam controlar e dominar a revolta dos peões. Todos perderam, a cidade perdeu. Ficamos parados quase toda a manha, como convencer tantos homens que tudo vai bem quando cada um sabe da mentira?
 
A VALE precisa de uma nova estratégia de gestão social. Não é contemplar ONGs ou associações e sindicatos, mas ela própria ter como intervir nas condições subumanas que seus peões sofrem em Parauapebas. Um minério manchado de sangue, desonra e incalculáveis sacrifícios ambientais esta sendo vendido para todo o  mundo. Precisamos do hospital do núcleo para ajudar a salvar vidas. A VALE precisa urgente tirar a portaria da cidade nova, desviando o acesso a mina por outra entrada, deixando a saída por aqui, não altera a rotina de ninguém. A prefeitura precisa repensar o sistema de trafego de Parauapebas. Investimentos em infraestrutura, novas vias, sistemas eficientes de controle de transito. Precisamos tirar o trafego da PA do centro de Parauapebas. Os caminhões que entram na cidade apenas para apanhar documentos e seguirem para Canaã, podem ser atendidos em escritórios VALE fora da cidade.
E quem vai ouvir os peões? Esta esgotado este modelo sindical, a força dos trabalhadores é colossal e esta livre, selvagemente livre. Os políticos não a podem  alcançar, não entendem quem trabalha. A policia não tem as competências. O estado é ausente. As empresas são cegas demais, estão perdidas em seus custos e  controle e a VALE tem preocupações de sobra no Canadá, na Austrália, na China e outros. Quem vai ouvir e ordenar as demandas dos peões? Ontem foi apenas um sinal dos novos tempos.
Bancos, casas lotéricas, hospitais, serviços incompetentes, atenção. Uma fotografia foi tirada ontem e amanha podem estar sua parede. Vamos andar com os tempos modernos das mídias sociais, da comunicação turbinada por celulares e da oferta massiva de vagas, sem a contrapartida da mobilidade de mao de obra. FALA PEAO!

Voltando ao consorcio Nova Usina, trata-se da problemática de mais um consorcio. Todos geram problemas para nossa cidade. Não sei, talvez desencontros internos, gestão, planejamento. Mas o fato é, todos os consórcios que trabalham ou trabalharam em Carajás, Salobro ou Sossego, trouxeram problemas e os deixaram aqui quando se foram. São reflexos de sua imobilidade frente as frenéticas mudanças e alterações contratuais que a VALE exige e renova. Os consórcios padecem da agilidade das empresas normais. Parauapebas não pode pagar eternamente por falhas segregadas de empresas visitantes. Mas outras empreiteiras estão enfrentando os mesmos problemas. Com o numero crescente de obras por todo o Brasil, já houve uma alinhamento para cima nos salários de todos os trabalhadores. Em todas as praças, os salários estão mais consistentes. Em Parauapebas  não. Mas a Rádio Peão, a emissora mais poderosa do Brasil, esta com o noticiário em aberto, comentando os próximos acontecimentos. Os sindicatos não estão  a ouvir, as empresas estão surdas e a VALE não se importa mesmo. Teremos movimento, e dos grandes. Ninguém suporta estes salários de fome mais, há serviço em todo canto do país. PEOES EM MOVIMENTO!

VEJA MAIS FOTOS DA PARALISAÇÃO DA PORTARIA DE CARAJÁS:





























quarta-feira, 13 de junho de 2012

A ÁRVORE DA VIDA


SOBRE A PRECIFICAÇÃO DOS ATIVOS NATURAIS



Uma árvore  milenar, que sempre produziu sombra,    frutos e protegeu o solo a sua volta, gerando incontáveis novas arvores,  estava na rota de uma nova estrada a ser construída para entregar o minério explorado ao porto, distante 800 km. Feitos todos os cálculos, o custo da estrada será de    setenta  milhões. Contemplam estes gastos, a abertura da estrada, o deslocamento de materiais, salários, manutenção de máquinas e indenizações.  A derrubada da árvore milenar compõe este custo com valor irrisório, quase imperceptível. Nem sequer é um custo a considerar.
Mas nada foi dito sobre o valor da árvore. Em seus milenares anos de existência, sequestrou cem milhões de toneladas de carbono, limpando o ar dos arredores, e como a terra é uma esfera fechada, ajudou a limpar o ar do mundo inteiro. De suas folhas os nativos e moradores locais extraem um liquido milagroso, que cura o câncer, bronquites e HPV. Salvou milhares de vida, por fornecer sem custo estes remédios que os laboratórios gastam milhões apenas  em pesquisas para se ter certeza de sua eficácia. Populações inteiras andavam quilômetros para chegar até a árvore da vida. Os moradores próximos ganhavam sim algum dinheiro para hospedar estes doentes, fornecer alimentos, dormida, banhos. Toda uma cadeia de serviços incluindo todos os suprimentos para amenizar o sofrimento humano foi introduzida ao redor da árvore.

Agora, para construir a estrada que levará o minério até o porto e de lá para alem do mar, vai-se arrancar a árvore da vida, que esta, justamente no leito planejado da extensa ferrovia. Os planos estão adiantados. A mina de ferro produzirá milhões de toneladas anuais e todos os compromissos com os governos das potencias compradoras precisam ser cumpridos, haja visto que estes governos ajustaram seus projetos para receber o minério. O menor custo será perseguido para compensar as longas distancias que os navios terão de percorrer alem mar.
Tudo transcorre como  planejado, discutido e acertado até que os sábios engenheiros ambientais da empresa responsável pelo minério,  chegarem  até a vila da árvore. Ali deparam com uma economia não mineral forte, consistente e ambientalmente correta. Não podem cortar a arvore da vida, mesmo porque, sua magia faz florescerem centenas de outras árvores igualmente milagrosas. Os negócios gerados,  para a manutenção da arvore é grande e precisa ser calculado. 

Quanto vale a árvore da vida?
Sua seiva milagrosa é em função de sua idade? O carbono seqüestrado, este se tem meios técnicos para calcular, mas a árvore em si, valera pelo que vai deixar de produzir?  Então quanto vale cada vida salva pela arvore ao longo de centenas de anos?  Quanto vale cada folha ou cada litro ou grama de sua seiva?
Após cálculos exaustivos, derivativos incríveis,  mágicas fantásticas da engenharia econômica, chega-se ao valor da arvore: 900 milhões de dólares, é quanto vale cada arvore da vida. Isto a um valor de 900 dólares por cada vida salva, apenas pelos que foram curados pela arvore da vida, um milhão de pessoas ao longo de 50 anos. Não entrou na conta as riquezas geradas em torno da arvore, apenas na ótica das vidas salvas.

Mas os engenheiros da estrada de minérios não sabiam como lidar com a nova situação:  a estrada precisa ser concluída, há acordos internacionais para a entrega do minério e prazos devem ser cumpridos. A árvore da vida, na verdade daqueles engenheiros,  é um estorvo. Salvar vidas, mas que coisa mais antiga.  O que salva vidas é o minério de ferro, seus resultados para a china e outros países. Com os recursos governo e empresas compram alimentos, adubos, eletrônicos, constroem navios, casas, prédios, hospitais, escolas. Experimentam um respeito entre seus pares, outros países que precisam também vender produtos da produção básica e de transformação. Não conseguem visualizar vantagens na manutenção da árvore da vida e se dispõe a destruí-la.

Mas  a reação daquela comunidade é intensa. Não podem e não vão permitir a destruição da natureza, tão prodiga com eles. Afinal,  tudo que possuem tem sua origem na árvore da vida. Seus lares, sua saúde, sua relação familiar, a tranquilidade da comunidade, a estabilidade dos relacionamentos, a admiração de outras comunidades. Vários países do mundo, que seus cidadãos também usufruíram dos milagres da árvore da vida saem em sua defesa. Reúnem-se num bloco e promovem encontros internacionais para alterarem as leis e manter viva a árvore da vida.

Aos poucos, começam a chegar noticias de árvores semelhantes,  com suas comunidades felizes e saudáveis, em perfeita harmonia com o meio ambiente no Nepal, na Mongólia, na Louisiana, no Peru, na China, no Laos, no Ira, em Israel e por toda a África. Justificam sua ausência na Europa pela destruição sistemática que estes povos causaram em seu solo e a violência com que arrancaram esta espécie dos outros países dominados, ainda nas etapas iniciais do seu desenvolvimento.
Diante do impasse e após 20 anos da descoberta internacional, nada foi feito para definitivamente manter a árvore da vida, protegê-la. Os grupos continuam nas mesmas posições: uns a favor, outros contra. A empresa dona da estrada alega que o desvio custaria milhões e o custo do minério se tornaria proibitivo, seria necessário encontrar outro mineral para substituí-lo. Não vem sentido gastar tanto para preservar aquele ambiente  isolado .

Nestes últimos 20 anos foram salvas exatas 400 mil vidas. A economia verde, em torno da árvore cresceu de 3% a 8% todos os anos, devido ao aumento da demanda por remédios, resultante do agravamento das condições ambientais em toda a esfera. A busca por alternativas de tratamento multiplicaram-se nestes últimos vinte anos e a arvore da vida, todas elas, espalhadas pelo planeta cumprem a cada dia seu papel primordial de aliviar a dor e a angustia dos homens. De salvá-los, de si mesmos.

Paulo Souza – ExclusivaConsultoria – Inverno 2012.

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